Atendendo à convite da Frente Parlamentar Porto Alegre Sem Maus-Tratos Animais, presidida pela vereadora Lourdes Sprenger, o secretário explicou ao plenário, formado por protetoras, ONGs e ativistas causa animal, que a SEDA tem limitações de recursos materiais e humanos para dar conta de todos os protocolos de solicitações do 156 pendentes. Mas acrescentou que “já melhoramos muito no sentido de atender à demanda reprimida”.
Lourdes Sprenger formalizou, em nome da Frente, documento com as reivindicações e solicitações apresentadas, que será enviado à SEDA, visando contribuir para acelerar o processo e solucionar as questões pendentes.Segundo informou, a SEDA realizou, de janeiro a maio, 15.500 esterilizações; 11.400 atendimentos clínicos veterinários; cerca de 13 mil fiscalizações e 100 atendimentos mensais à protetoras cadastradas na secretaria. Juntamente com o veterinário Marcelo Páscoa Pinto, ele prometeu realizar mais ações nos bairros afastados da cidade, especialmente onde não há postos de saúde, na tentativa de atenuar as reclamações. Disse, ainda, que a secretaria dispõe de equipe reduzida de fiscais para atuar em toda a cidade e solicitou a colaboração da Frente e das protetoras para que o trabalho da SEDA tenha o alcance desejado.
Por fim, Maurício Silveira de Oliveira disse que o projeto do hospital veterinário prometido pela Prefeitura para funcionar em 2013, teve de passar por readequações em sua planta, mas o prédio será erguido ainda neste ano, em Viamão, onde funciona a atual unidade de medicina veterinária (UMV) da SEDA, na Lomba do Pinheiro. Ele não soube estimar o custo total do empreendimento, mas revelou que os recursos serão doados pelo empresário Alexandre Grendene à Prefeitura de Porto Alegre.
